5 Mitos sobre Seguros de Vida
- Ines Goes

- 6 de mai.
- 3 min de leitura
Falar de seguros de vida é, para muitas pessoas, desconfortável. Não é um tema que se traga com leveza à mesa de jantar — e é natural que assim seja. Envolve incerteza, futuro e, muitas vezes, medo de perder quem mais amamos.
Mas é precisamente por estarmos vivos, com sonhos por realizar e pessoas que dependem de nós, que vale a pena parar e pensar neste assunto de forma diferente.
Pelas conversas que tenho tido, percebo que existem ideias erradas sobre os seguros de vida que se foram instalando ao longo do tempo. Mitos que fazem parecer que o seguro de vida é complicado, inútil ou distante da realidade de quem vive o dia a dia com contas para pagar e decisões práticas para tomar.
Neste artigo, quero descomplicar. Quero mostrar-lhe que, com informação clara e orientação certa, o seguro de vida pode ser uma ferramenta poderosa — não para prever o futuro, mas para proteger quem faz parte dele.
Vamos a isso?
Mito 1: “O seguro de vida só beneficia outros”
Este é talvez o maior mito de todos. Sim, o seguro de vida serve para proteger a família em caso de morte e… Bem… Você já não vai estar cá para gozar dos benefícios. É isso, não é?
Mas há muito mais!
Hoje em dia, muitas apólices oferecem coberturas por invalidez, doenças graves ou até mesmo uma poupança para a reforma ou para concretizar um projeto seu. Isto significa que o seu seguro de vida pode ser usado ainda em vida, por si, quando o apoio financeiro fizer mais falta!
Mito 2: “Sou jovem e saudável, não preciso disso agora”
É precisamente por ser jovem e saudável que este é o melhor momento. Quanto mais cedo fizer o seguro, mais baixas são as mensalidades e maior é a proteção a longo prazo porque terá menos exclusões.
Além disso, ninguém está livre de imprevistos. E nestas situações, ter uma rede de apoio já montada faz toda a diferença.
E não se esqueça: no caso dos seguros de vida que permitem constituir uma poupança, se é jovem poderá ter mais tempo para capitalizar essa poupança e maior será a sua rentabilidade.
Mito 3: “É caro e não compensa”
Este é um dos medos mais comuns… e compreensíveis. Andamos sempre todos a contar tostões, certo? Mas a verdade é que existem seguros de vida ajustados a todos os orçamentos. Por vezes, por pouco mais do que gasta num almoço fora por mês, consegue garantir uma proteção robusta para si e para a sua família.
Compensa? Não lhe sei responder… Se acontecer um azar, como uma morte ou uma invalidez, compensa pois! E muito! Por outro lado, se não acontecer nada (que seria o ideal), o valor que pagou pelo seguro fica perdido OU, se tiver um seguro de vida misto poderá resgatar a poupança que foi construindo e, eventualmente, recuperar o valor investido no seguro ou até mais! Aí sim, compensa garantidamente.
Mito 4: “O banco já me obrigou a ter um seguro de vida, estou servido”
É verdade que, ao fazer um crédito habitação, o banco exige um seguro de vida. Esse seguro serve para garantir que, se algo lhe acontecer, o empréstimo fica pago e a sua família não fica sem lar.
Mas pense comigo: e as restantes despesas?
Se a família perder uma das suas principais fontes de rendimento, pagar a casa é apenas uma parte do problema. Há outras despesas mensais inegociáveis, como a alimentação ou a educação dos filhos, por exemplo.
Por isso, muitas vezes faz sentido ter um segundo seguro de vida, complementar ao do crédito, para garantir que, em caso de imprevisto, a família continua com estabilidade financeira e qualidade de vida.
Mito 5: “E se a seguradora falir? Perco tudo o que investi?”
Essa também é uma preocupação válida, mas a boa notícia é que o setor segurador é fortemente regulado para proteger os clientes. Em caso de falência, os contratos de seguro podem ser transferidos para outra seguradora, garantindo que ninguém fica desprotegido.
Como mediadora de seguros independente, escolho trabalhar apenas com seguradoras confiáveis e com sólida reputação.
Quer saber mais sobre seguros de vida? Envie-me uma mensagem e eu explico como funciona!
5 Mitos sobre Seguros de Vida



Comentários