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Mas afinal… IAD ou ITP?

  • Foto do escritor: Ines Goes
    Ines Goes
  • 19 de mar.
  • 4 min de leitura

Quando se fala em seguros de vida, a maioria das pessoas pensa apenas na proteção financeira em caso de morte e em favor da sua família.

 

No entanto, este tipo de seguros também pode ser um forte aliado para garantir estabilidade em situações de invalidez do próprio.

Seja devido a um acidente, seja como resultado de uma doença, uma invalidez pode impedi-lo de continuar a gerar rendimentos, sustentar-se a si e à sua família e até pôr em risco a sua capacidade de pagar o empréstimo da casa, por exemplo.

Dentro deste contexto, surgem dois conceitos essenciais: Invalidez Absoluta e Definitiva (IAD) e Invalidez Total e Permanente (ITP).

Qual a Diferença?

A escolha entre uma cobertura de IAD ou ITP pode fazer toda a diferença em termos de proteção e segurança financeira.

  • Invalidez Absoluta e Definitiva (IAD): Esta cobertura só é acionada se o a pessoa segura ficar completamente dependente de terceiros para realizar as atividades básicas do dia a dia, como alimentar-se, vestir-se ou deslocar-se. Ou seja, é uma invalidez de grau muito severo, o que significa que há uma menor probabilidade de o seguro ser acionado.

  • Invalidez Total e Permanente (ITP): esta cobertura é mais completa, e pode ser acionada casa a pessoa segura fique incapaz de exercer a sua profissão ou qualquer outra atividade remunerada compatível com a sua experiência e formação. Esta opção é mais abrangente e tem maior probabilidade de ser acionada, oferecendo uma melhor segurança financeira. E atenção: quanto menor for a percentagem de invalidez da cobertura, melhor! Significa que pode acionar a cobertura com uma invalidez menos grave.

Em qualquer um dos casos, seja IAD ou ITP, a invalidez tem que ser irreversível.

 

Como Escolher a Melhor Opção?

A escolha entre IAD e ITP depende de vários fatores:

  • Nível de proteção desejado: Se o seu objetivo é estar bem protegido, se quer ter a certeza que não fica dependente dos outros para se sustentar, caso não possa mais trabalhar por causa de um acidente ou de uma doença, a ITP é sempre a melhor escolha.

  • Orçamento: A cobertura de ITP é mais cara do que a IAD, precisamente por ser mais abrangente e haver uma maior probabilidade de vir a ser utilizada. A única razão para escolher IAD em vez de ITP é o preço. Se, por exemplo, está a fazer um seguro de vida apenas para satisfazer as condições de aceitação do seu crédito habitação, e já tem outras formas de se sustentar caso fique inválido por uma razão inesperada, então a opção IAD pode ser a escolha certa para si. 

  • Profissão e estilo de vida: algumas profissões e atividades de lazer podem deixa-lo mais exposto ao risco de ter um acidente ou contrair uma doença grave. Nesses casos a probabilidade de ficar inválido é maior. Por um lado, isso poderá encarecer o seu seguro mas, por outro lado, é ainda mais importante ter a cobertura mais completa de ITP.

Outras Formas de se Proteger contra uma Invalidez

Além das coberturas de IAD e ITP dos seguros de vida, existem outras formas de usar os seguros para se defender da perda de rendimentos numa invalidez. Dou alguns exemplos:

  • Seguros de Acidentes Pessoais: são uma forma muito económica e completa de se proteger, embora apenas sejam úteis em situações acidentais (doenças estão excluídas). Perante uma invalidez, pode contar com o pagamento de um capital elevado, proporcional ao grau dessa invalidez. Tem também um capital para a família em caso de morte. Pode ainda pedir o reembolso de despesas com tratamento, ter um subsídio diários se ficar internado, e várias outras coberturas dependendo da companhia de seguros. São, sem dúvida, uma opção a considerar no âmbito da proteção dos seus rendimentos.

  • Seguros de Saúde: embora não estejam diretamente relacionados com a perda de rendimentos numa invalidez, com certeza poderão ser uma ajuda preciosa para os tratamentos, cirurgias e hospitalizações que forem necessários.

  • Cobertura de Doenças Graves: é opcional para alguns seguros de vida. Esta cobertura paga um valor elevado em caso de diagnóstico de uma doença grave  como cancro, AVC ou enfarte do miocárdio (por exemplo). Embora não seja considerada uma invalidez, uma doença destas pode comprometer significativamente a capacidade de trabalho e de gerar rendimentos, além de todas as despesas médicas e não só, que vêm por arrasto.

  • Seguros de Vida Mistos: Estes seguros combinam um seguro de vida com uma poupança. Além de poder resgatar a parte da poupança que construiu perante uma necessidade, poderá ainda incluir coberturas de invalidez que vão ser diferentes consoante a companhia de seguros. Vale a pena estudar o assunto.

Conclusão

Um seguro de vida pode ser muito mais do que uma garantia para a família em caso de falecimento. Com as coberturas certas, pode tornar-se um instrumento essencial para garantir estabilidade financeira em caso de invalidez.

Optar entre IAD e ITP é uma decisão estratégica que deve ser feita com base no nível de segurança desejado e nas necessidades individuais.

Além disso, explorar outras formas de proteção e construir um plano estratégico par asi e para a sua família é mais inteligente que “comprar seguros avulso”.

Se tem dúvidas sobre qual a melhor opção para si, fale comigo!



Mas afinal… IAD ou ITP?

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