Seguro de Vida: Doenças Graves
- Ines Goes

- 1 de jul.
- 4 min de leitura
Ninguém gosta de pensar em doenças graves.
Mas a verdade é que elas existem e afetam famílias como a nossa todos os dias.
Um seguro de vida com cobertura para doenças graves pode ser uma arma poderosa em momentos de grande vulnerabilidade.
Quando se deparar com o diagnóstico de uma doença como cancro, AVC ou enfarte, por exemplo, o seguro transfere para a sua conta um capital — que pode ser usado para tratamentos, deslocações, ou simplesmente para garantir que a estabilidade familiar não se perde no meio do caos, por falta de dinheiro.
Os números que nos tocam a todos
Falar de estatísticas pode parecer frio. Mas por detrás de cada número está uma família, uma pausa na vida, uma história que mudou.
Em 2023, mais de 118 mil pessoas morreram em Portugal. E muitas destas mortes tiveram como causa doenças graves que chegam sem aviso e mudam tudo — a rotina, o trabalho, a estabilidade emocional e financeira.
Entre as principais causas destacam-se:
As doenças cardiovasculares, como o AVC e o enfarte, foram responsáveis por cerca de 30% das mortes. Só os Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC) causaram mais de 9 mil óbitos — o equivalente a uma pequena cidade portuguesa. Já os enfartes agudos do miocárdio continuam a ser uma das principais causas de morte súbita em pessoas em idade ativa.
O cancro, no seu conjunto, representa quase 1 em cada 4 mortes em Portugal. Entre os tipos mais letais estão o cancro do pulmão, da mama, do cólon, do estômago, do fígado e da próstata. Para além do impacto clínico, um diagnóstico de cancro implica frequentemente mudanças profundas na vida familiar, profissional e financeira — especialmente quando surge numa fase ativa da vida.
Quando somamos doenças cardiovasculares e cancro, estamos a falar de quase metade das mortes registadas no país.
Mas nem só de mortalidade se faz esta realidade. Há diagnósticos que, mesmo não sendo fatais de imediato, abalam por completo a qualidade de vida e o equilíbrio familiar.
A insuficiência renal terminal é um desses casos. Embora menos falada, a sua incidência tem vindo a crescer. Estima-se que cerca de 14 mil pessoas vivam em diálise em Portugal, e que mais de 2 mil novos casos sejam diagnosticados todos os anos, com necessidade de terapêutica renal substitutiva (diálise ou transplante). É uma condição exigente, com impacto direto na capacidade de trabalhar, de viajar e até de manter uma rotina familiar estável.
Também os transplantes de órgãos principais — como coração, fígado, pulmão, pâncreas, rim e medula óssea — representam momentos de rutura total. Em 2023, realizaram-se 884 transplantes em Portugal, segundo dados do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST). Destes, cerca de 600 foram transplantes renais, mas houve também transplantes de outros órgãos vitais, em contextos de doença avançada e debilitante. Cada transplante é, sem dúvida, um sinal de esperança — mas também um reflexo de que a doença atingiu um ponto crítico, com impactos profundos no dia a dia de quem vive e de quem cuida.
São doenças que não afetam só os outros. Atingem pais, filhos, irmãos, colegas de trabalho.
Pessoas no auge da vida. Muitas delas ainda com créditos por pagar, filhos pequenos para criar ou negócios para manter.
E é precisamente nestes cenários que a proteção certa, no momento certo, pode fazer toda a diferença.
O que cobre, na prática, esta proteção?
A cobertura de doenças graves nos seguros de vida funciona de forma simples:
Quando há diagnóstico confirmado de uma doença grave (segundo critérios médicos objetivos, estabelecidos na apólice do seguro), o seguro paga o capital contratado.
Esse valor é entregue diretamente à pessoa segura — e pode ser usado livremente e sem qualquer restrição. Pode pagar tratamentos alternativos, garantir conforto, adaptar a casa ou simplesmente travar um pouco o ritmo e focar-se na recuperação.
É uma ajuda concreta, num momento em que tudo parece ficar instável.
Quem deve considerar esta proteção?
Quem tem filhos ou dependentes financeiros
Quem não quer deixar o parceiro ou familiares a lidar sozinhos com despesas e dívidas (como o crédito habitação, por exemplo)
Quem tem trabalho independente ou rendimentos que dependem da capacidade de trabalhar
Quem valoriza a tranquilidade de ter um plano B sólido, caso o inesperado aconteça
Uma nota pessoal
Quem trabalha com seguros vê, por vezes, a realidade depois de já ser tarde para fazer escolhas. E é por isso que este tema merece ser falado antes de ser necessário.
É possível fazer mais e melhor, com soluções ajustadas à realidade de cada pessoa — sem gastar muito e sem complicações.
Se fizer sentido conversar sobre este tema, estou disponível para ajudar a analisar o que já existe, perceber se está protegido/a e, se for o caso, apresentar soluções simples e adaptadas ao seu caso em concreto.
Não deixe para amanhã.
Seguro de Vida: Doenças Graves

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