Será que estou a ser enganado?
- Ines Goes

- 29 de out.
- 2 min de leitura
É uma pergunta que oiço com frequência.
Quando falamos em seguros de vida, não estamos a falar apenas de produtos financeiros: estamos a falar de pessoas, famílias e responsabilidade.
Mas entre contratos, cláusulas e letras pequenas, o que devia ser simples acaba por parecer um labirinto.
E é aí que surge a dúvida:
“Será que me estão a vender o que realmente preciso?”
“Será que estou a pagar mais do que devia?”
“Ou será que estou a ser enganado?”
Porquê tanta desconfiança?
Quem contrata um seguro de vida quer proteger o que é importante - e não deixar-se enganar ou deitar dinheiro para o lixo.
O problema é que os contratos dos seguros de vida são complexos. Falam em linguagem técnica como “invalidez absoluta e definitiva”, “exclusões”, “coberturas complementares” e outros termos que afastam em vez de esclarecer.
Além disso, há muitos mediadores que forçam vendas e não chegam a esclarecer bem os seus clientes sobre o que realmente estão a contratar. O resultado? Pessoas a pagar todos os meses por um seguro que nem sabem exatamente o que cobre. Algumas acreditam que estão protegidas em caso de doença grave, e não estão. Outras têm dois seguros com as mesmas coberturas e pagam o dobro sem necessidade...
E não é culpa delas. É culpa de um sistema que se preocupa mais com os objetivos comerciais do que com o impacto que tem nas vidas dos seus clientes.
O verdadeiro risco está em não saber o que se tem
Um seguro de vida não é apenas uma formalidade. É um ato de responsabilidade, um compromisso com quem depende de nós.
Pode servir para:
Garantir que a família mantém o padrão de vida em caso de fatalidade;
Substituir rendimentos durante uma invalidez;
Assegurar a continuidade de um negócio;
Ou simplesmente dar paz de espírito.
Mas para isso funcionar, o seguro tem de estar adaptado à vida real da pessoa: à idade, à saúde, à profissão, às responsabilidades e aos objetivos. E é aqui que entra a diferença entre ter um seguro de vida e ter o seguro certo.
O meu papel é simplificar o que outros complicam. Não vendo ilusões, mostro factos, explico opções, alerto para potenciais dificuldades, abro o jogo com clareza e transparência. Sem pressão, sem letras pequenas e sem jargão.
E, muitas vezes, a conclusão é simples: “O seu seguro atual está ótimo, não vale a pena mudar.”
Outras vezes, há espaço para poupar e melhorar coberturas.
Em qualquer dos casos, a decisão é sempre sua. A diferença é que toma essa decisão com informação e tranquilidade, não com dúvida e medo.
Será que estou a ser enganado?



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