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Seguro de Vida Habitação no Banco??? Ui...

  • Foto do escritor: Ines Goes
    Ines Goes
  • 13 de mai.
  • 3 min de leitura

Quando se avança para um crédito habitação, o foco está muitas vezes na taxa de juro e na prestação mensal.

 

Mas há outro elemento que faz parte do “pacote” e que, se for bem analisado, pode representar uma poupança muito significativa a médio e longo prazo: o seguro de vida associado ao crédito.

 

A maioria dos bancos propõe (ou impõe subtilmente) que o seguro seja feito com eles. Parece mais simples, mais direto. Mas será realmente a melhor escolha?

 

A verdade é que, em muitos casos, não é.

 

E aqui explico porquê.


1. O banco não é um especialista em seguros de vida

Os bancos têm objetivos de vendas muito agressivos, que vão muito além da sua especialidade - emprestar dinheiro.​ Quando se trata de seguros, não são especialistas – limitam-se a revender produtos de outras entidades. Tal como vendem alarmes ou eletrodomésticos, também vendem seguros...​ Na maioria dos casos, as condições oferecidas não são as mais vantajosas para o cliente.

Além disso, é preocupante a forma como, muitas vezes, os questionários clínicos são preenchidos ao balcão do banco, sem o devido cuidado ou esclarecimento. E porque é que isto é tão importante Porque um simples erro ou omissão pode comprometer o seguro – e no dia em que for realmente preciso, pode não haver cobertura e andou a pagar para nada.

2. Pode poupar centenas (ou milhares) de euros, se analisar os números ao longo de todo o contrato

Ao comparar o seguro do banco com outras opções no mercado, é comum encontrar diferenças muito significativas no preço.​ Fazer o seguro de vida fora do banco chega a ser 60% mais barato.

Estamos a falar de um seguro que o acompanha por décadas. Uma pequena poupança por mês, todos os meses, multiplicada por 20 ou 30 anos... Pode ser muito dinheiro!

3. Mais liberdade, mais controlo

Ao contratar o seguro fora do banco, continua totalmente protegido e o banco continua com a garantia de que o crédito será pago em caso de imprevisto. A única diferença é que passa a ter liberdade para escolher a seguradora que oferece o melhor serviço e o melhor preço. Se um dia quiser alterar o seu seguro porque encontrou mais barato, ou porque procura uma proteção mais completa, é tudo muito mais simples.

4. Apoio constante (quando corre bem e quando corre mal)

Um especialista está disponível para tirar as suas dúvidas desde o início, para analisar eventuais mudanças na sua situação pessoal e ajustar o seguro ao longo do tempo, se necessário.

Além disso, se um dia, por um azar, for realmente necessário acionar a cobertura do seguro de vida, o especialista vai estar ao seu lado (ou do lado da sua família) e vai garantir que o processo chega a bom porto. É bom contar com um especialista nos momentos mais difíceis.

O banco? Nem sempre oferece esse acompanhamento personalizado e, perante uma dificuldade, bem… não são especialistas no assunto. Além disso, eles vão conseguir que a dívida fique saldada, seja a bem ou a mal…

E se o spread subir?

Mutas das vezes, contratar o seguro de vida de forma independente não tem qualquer impacto nas condições do crédito. Ou porque esse ponto foi negociado logo desde o início, ou porque o banco permitiu a inclusão de outros serviços no pack em substituição do seguro de vida.

Outras vezes, alguns bancos aumentam efetivamente o spread se o seguro for feito fora. Na maioria dos casos, a poupança no seguro compensa largamente esse aumento de spread. Vou dar um exemplo prático: se o spread aumenta cerca de 20€ por ano, mas alterar o seguro resulta numa poupança de 20€ por mês (240€ por ano), então compensa deixar o banco aumentar o spread, certo?

Cada caso deve ser analisado com calma e com números na mão – é exatamente esse o meu papel. Vou ajudar a fazer as contas e perceber qual a situação mais vantajosa para si. Vou esclarecer todas as questões e, no final, a escolha será sempre sua, mas será uma escolha bem informada!



Seguro de Vida Habitação no Banco??? Ui...

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